segunda-feira, 18 de junho de 2007

WEBLIOGRAFIA: ARTIGOS DO SCIELO SOBRE LEITURA



Vicente Martins

O objetivo do presente texto é o de levar ao conhecimento de interessados, particularmente estudantes de graduação e pós-graduação, na área de leitura e escrita e ainda os estudantes da pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado, informações sobre seleção ou captura de artigos científicos sobre a temática envolvendo a lectoescrita e suas dificuldades.
De forma mais imediata, pretendo com este texto-guia de leitura oferecer aos meus orientandos da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará, artigos preciosos, verdadeiras pérolas, para aquelas que desejam fazer uma boa monografia com aportes teóricos.

Numa orientação monográfica, não dispensaria a indicação, claro, de livros, mas a webliografia abaixo é suficiente para um bom trabalho monográfico, desde que seja bem lida e o aluno faça a resenha de cada um dos textos. O ideal é que o aluno baixe o artigo na versão PDF, em melhor formatação para leitura off-line.

Os links abaixo dão acesso à versão eletrônica, on-line, mas ao lado do texto, há uma série de links para explorar mais o texto escolhido, inclusive a versão para download em PDF. Baixar a versão em PDF, em diretório próprio, proporciona ao leitor-pesquisador a formação de sua própria webliografia.

A idéia é que, com esta compilação, os interessados em questões relacionadas com a linguagem (leitura, escrita e ortografia) possam ler estes excelentes textos e referenciá-los em seus trabalhos científicos. Como o Scielo tem respaldo acadêmico, especialmente junto às instâncias financiadoras da pesquisa no Brasil, podem ser citados e recomendamos que assim procedam para enriquecer à pesquisa webliográfica. Além disso, tem o Scielo o padrão de qualidade acadêmica ISSN.

Durante a elaboração de uma monografia, dissertação, tese ou mesmo pequeno trabalho de graduação, o estudante ou profissional de educação deve ler muitos textos convencionais(bibliografia) e os eletrônicos(weebliografia). No caso dos artigos científicos, capturados na Internet, a leitura, a referência ou citação, no trabalho, devem seguir o rigor de normatização da ABNT.

Assim, por exemplo, um dos artigos, publicados no site
http://www.scielo.br, quando for citado no trabalho científico, deve o redator proceder assim: SCHIRMER, CAROLINA R., Fontoura, Denise R. and NUNES, Magda L. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. J. Pediatr. (Rio de J.), Abr 2004, vol.80, no.2, p.95-103. ISSN 0021. Disponível na Internet: 7557http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n2s0/v80n2Sa11.pdf. Acessado ou capturado em 18 de junho de 2007.

Os links dos artigos:

1. Baldaçara, Leonardo et al. Hiperlexia em um caso de autismo e suas hipóteses. Rev. psiquiatr. clín., 2006, vol.33, no.5, p.268-271. ISSN 0101-6083

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832006000500007&lng=en&nrm=iso

2. Dell'Aringa, Ana Helena Bannwart, Adachi, Elisabeth Satico and Dell'Aringa, Alfredo Rafael A importância da leitura orofacial no processo de adaptação de AASI. Rev. Bras. Otorrinolaringol., Fev 2007, vol.73, no.1, p.101-105. ISSN 0034-7299

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992007000100016&lng=en&nrm=iso

3. DeNipoti, Cláudio. Deusdedit, Joakim, seus livros e autores. Rev. bras. Hist., 1998, vol.18, no.35, p.307-328. ISSN 0102-0188

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881998000100014&lng=en&nrm=iso

4. Bernardino Júnior, José Antonio et al. Aquisição de leitura e escrita como resultado do ensino de habilidades de consciência fonológica. Rev. bras. educ. espec., Dez 2006, vol.12, no.3, p.423-450. ISSN 1413-6538
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382006000300009&lng=en&nrm=iso

5. Capovilla, Fernando César et al. Quando alunos surdos escolhem palavras escritas para nomear figuras: paralexias ortográficas, semânticas e quirêmicas. Rev. bras. educ. espec., Ago 2006, vol.12, no.2, p.203-220. ISSN 1413-6538

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382006000200005&lng=en&nrm=iso

6. Bernardes, Alessandra Sexto. Do texto pelas mãos do escritor ao texto nas mãos do leitor: pensando a leitura e a escrita na biblioteca. Rev. Bras. Educ., Abr 2003, no.22, p.77-88. ISSN 1413-2478
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782003000100008&lng=en&nrm=iso






7. Salles, Jerusa Fumagalli de and Parente, Maria Alice de Mattos Pimenta Funções neuropsicológicas em crianças com dificuldades de leitura e escrita. Psic.: Teor. e Pesq., Ago 2006, vol.22, no.2, p.153-162. ISSN 0102-3772

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722006000200004&lng=en&nrm=iso

8. Gomes, Maria Aparecida Mezzalira and Boruchovitch, Evely Desempenho no jogo, estratégias de aprendizagem e compreensão na leitura. Psic.: Teor. e Pesq., Dez 2005, vol.21, no.3, p.319-326. ISSN 0102-3772
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722005000300008&lng=en&nrm=iso

9. Ferreira, Sandra Patrícia Ataíde and Dias, Maria da Graça Bompastor Borges Compreensão de leitura: estratégias de tomar notas e da imagem mental. Psic.: Teor. e Pesq., Abr 2002, vol.18, no.1, p.51-62. ISSN 0102-3772
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722002000100007&lng=en&nrm=iso

10. Cardoso-Martins, Cláudia, Michalick, Mirelle França and Pollo, Tatiana Cury O papel do conhecimento do nome das letras no início da aprendizagem da leitura: evidência de indivíduos com síndrome de Down. Psicol. Reflex. Crit., 2006, vol.19, no.1, p.53-59. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722006000100008&lng=en&nrm=iso

11. Ferreira, Sandra Patrícia Ataíde and Dias, Maria da Graça B. B. Leitor e leituras: considerações sobre gêneros textuais e construção de sentidos. Psicol. Reflex. Crit., Dez 2005, vol.18, no.3, p.323-329. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722005000300005&lng=en&nrm=iso

12. Pinheiro, Ângela Maria Vieira. Heterogeneidade entre Leitores Julgados Competentes pelas Professoras. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.3, p.537-551. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000300009&lng=en&nrm=iso

13. Fontes, Maria José de Oliveira and Cardoso-Martins, Cláudia Efeitos da leitura de histórias no desenvolvimento da linguagem de crianças de nível sócio-econômico baixo. Psicol. Reflex. Crit., 2004, vol.17, no.1, p.83-94. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722004000100011&lng=en&nrm=iso


14. Medeiros, José Gonçalves and Silva, Rosária Maria Fernandes da Efeitos de testes de leitura sobre a generalização em crianças em processo de alfabetização. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.3, p.587-602. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000300013&lng=en&nrm=iso
15. Santos, Acácia A. Angeli dos et al. O teste de Cloze na avaliação da compreensão em leitura. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.3, p.549-560. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000300009&lng=en&nrm=iso

16. Salles, Jerusa Fumagalli de and Parente, Maria Alice de Mattos Pimenta Processos cognitivos na leitura de palavras em crianças: relações com compreensão e tempo de leitura. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.2, p.321-331. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000200010&lng=en&nrm=iso



17. Maia, Ana Cláudia Bortolozzi and Fonseca, Mônica Lúcia Quociente de inteligência e aquisição de leitura: um estudo correlacional. Psicol. Reflex. Crit., 2002, vol.15, no.2, p.261-270. ISSN 0102-7972

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722002000200004&lng=en&nrm=iso

18. Capovilla, Fernando César, Capovilla, Alessandra Gotuzo Seabra and Macedo, Elizeu Coutinho de Rota Perilexical na Leitura em Voz Alta: Tempo de Reação, Duração e Segmentação na Pronúncia. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.2, p.409-427. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000200015&lng=en&nrm=iso

19. Pinheiro, Ângela Maria Vieira and Rothe-Neves, Rui Avaliação Cognitiva de Leitura e Escrita: As Tarefas de Leitura em Voz Alta e Ditado. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.2, p.399-408. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000200014&lng=en&nrm=iso


20. Cardoso-Martins, Cláudia and Pennington, Bruce F. Qual é a Contribuição da Nomeação Seriada Rápida para a Habilidade de Leitura e Escrita?: Evidência de Crianças e Adolescentes com e sem Dificuldades de Leitura. Psicol. Reflex. Crit., 2001, vol.14, no.2, p.387-397. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000200013&lng=en&nrm=iso

21. Capovilla, Alessandra G. S. and Capovilla, Fernando C. Efeitos do treino de consciência fonológica em crianças com baixo nível sócio-econômico. Psicol. Reflex. Crit., 2000, vol.13, no.1, p.07-24. ISSN 0102-7972
22. Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722000000100003&lng=en&nrm=iso

23. Cardoso-Martins, Cláudia and Frith, Uta Consciência fonológica e habilidade de leitura na síndrome de down. Psicol. Reflex. Crit., 1999, vol.12, no.1, p.209-224. ISSN 0102-7972
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000100014&lng=en&nrm=iso

24. Ferreira, Sandra Patrícia Ataíde and Dias, Maria da Graça Bompastor Borges A escola e o ensino da leitura
. Psicol. estud., Jun 2002, vol.7, no.1, p.39-49. ISSN 1413-7372
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722002000100007&lng=en&nrm=iso
25. Sampaio, Isabel S. and Santos, Acácia A. Angeli dos Leitura e redação entre universitários: avaliação de um programa de intervenção. Psicol. estud., Jun 2002, vol.7, no.1, p.31-38. ISSN 1413-7372

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722002000100006&lng=en&nrm=iso

26. Capovilla, Alessandra Gotuzo Seabra, Capovilla, Fernando César and Suiter, Ingrid Processamento cognitivo em crianças com e sem dificuldades de leitura. Psicol. estud., Dez 2004, vol.9, no.3, p.449-458. ISSN 1413-7372
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722004000300013&lng=en&nrm=iso

27. Miilher, Liliane Perroud and Ávila, Clara Regina Brandão de Variáveis lingüísticas e de narrativas no distúrbio de linguagem oral e escrita. Pró-Fono R. Atual. Cient., Ago 2006, vol.18, no.2, p.177-188. ISSN 0104-5687

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872006000200007&lng=en&nrm=iso

28. Paula, Giovana Romero, Mota, Helena Bolli and Keske-Soares, Márcia A terapia em consciência fonológica no processo de alfabetização. Pró-Fono R. Atual. Cient., Ago 2005, vol.17, no.2, p.175-184. ISSN 0104-5687
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-56872005000200006&lng=en&nrm=iso

29. Silveira, Fabrício José Nascimento da and Moura, Maria Aparecida A estética da recepção e as práticas de leitura do bibliotecário-indexador. Perspect. ciênc. inf., Abr 2007, vol.12, no.1, p.123-135. ISSN 1413-9936
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362007000100010&lng=en&nrm=iso

30. Schirmer, Carolina R., Fontoura, Denise R. and Nunes, Magda L. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. J. Pediatr. (Rio de J.), Abr 2004, vol.80, no.2, p.95-103. ISSN 0021-7557
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572004000300012&lng=en&nrm=iso

31. Lewgoy, Bernardo. Etnografia da leitura num grupo de estudos espírita. Horiz. antropol., Dez 2004, vol.10, no.22, p.255-282. ISSN 0104-7183
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200011&lng=en&nrm=iso

32. Abreu, Márcia. "Então se forma a história bonita": relações entre folhetos de cordel e literatura erudita. Horiz. antropol., Dez 2004, vol.10, no.22, p.199-218. ISSN 0104-7183
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200008&lng=en&nrm=iso

33. Silva, Vitória Rodrigues e. Estratégias de leitura e competência leitora: contribuições para a prática de ensino em História. História, 2004, vol.23, no.1-2, p.69-83. ISSN 0101-9074
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742004000200005&lng=en&nrm=iso

34. Pestun, Magda Solange Vanzo. Consciência fonológica no início da escolarização e o desempenho ulterior em leitura e escrita: estudo correlacional. Estud. psicol. (Natal), Dez 2005, vol.10, no.3, p.407-412. ISSN 1413-294X

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2005000300009&lng=en&nrm=iso

35. Capovilla, Fernando et al. Processos logográficos, alfabéticos e lexicais na leitura silenciosa por surdos e ouvintes. Estud. psicol. (Natal), Abr 2005, vol.10, no.1, p.15-23. ISSN 1413-294X
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2005000100003&lng=en&nrm=iso

36. Salles, Jerusa Fumagalli de and Parente, Maria Alice de Mattos Pimenta Compreensão textual em alunos de segunda e terceira séries: uma abordagem cognitiva. Estud. psicol. (Natal), Abr 2004, vol.9, no.1, p.71-80. ISSN 1413-294X
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2004000100009&lng=en&nrm=iso

37. Oliveira, João Batista Araujo e. Avaliação em alfabetização. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Set 2005, vol.13, no.48, p.375-382. ISSN 0104-4036

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362005000300007&lng=en&nrm=iso

38. Fernández, Gretel Eres and Kanashiro, Daniela S. Kawamoto Leitura em língua estrangeira: entre o ensino médio e o vestibular. Educ. Pesqui., Ago 2006, vol.32, no.2, p.279-291. ISSN 1517-9702
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022006000200005&lng=en&nrm=iso
39. Belintane, Claudemir. Leitura e alfabetização no Brasil: uma busca para além da polarização. Educ. Pesqui., Ago 2006, vol.32, no.2, p.261-277. ISSN 1517-9702
Disponível na Internet:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022006000200004&lng=en&nrm=iso

40. Stivanin, Luciene and Scheuer, Claudia Inês Tempo de latência e exatidão para leitura e nomeação em crianças escolares: estudo piloto. Educ. Pesqui., Dez 2005, vol.31, no.3, p.425-436. ISSN 1517-9702

Disponível na Internet:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300007&lng=en&nrm=iso

41. Caldas, Graça. Mídia, escola e leitura crítica do mundo. Educ. Soc., Abr 2006, vol.27, no.94, p.117-130. ISSN 0101-7330

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000300007&lng=en&nrm=iso

42. Soares, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc., Dez 2002, vol.23, no.81, p.143-160. ISSN 0101-7330
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008100008&lng=en&nrm=iso

43. Galvão, Ana Maria de Oliveira. Oralidade, memória e a mediação do outro: práticas de letramento entre sujeitos com baixos níveis de escolarização - o caso do cordel (1930-1950). Educ. Soc., Dez 2002, vol.23, no.81, p.115-142. ISSN 0101-7330
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008100007&lng=en&nrm=iso



44. Bonamino, Alicia, Coscarelli, Carla and Franco, Creso Avaliação e letramento: concepções de aluno letrado subjacentes ao SAEB e ao PISA. Educ. Soc., Dez 2002, vol.23, no.81, p.91-113. ISSN 0101-7330
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008100006&lng=en&nrm=iso

45. Belmiro, Celia Abicalil. A imagem e suas formas de visualidade nos livros didáticos de Português
. Educ. Soc., Ago 2000, vol.21, no.72, p.11-31. ISSN 0101-7330

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302000000300002&lng=en&nrm=iso

46. Ribeiro, Vera Masagão. Alfabetismo funcional: referências conceituais e metodológicas para a pesquisa. Educ. Soc., Dez 1997, vol.18, no.60, p.144-158. ISSN 0101-7330

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73301997000300009&lng=en&nrm=iso


47. SERRANI-INFANTE, Silvana. Resonancias discursivas y cortesía en prácticas de lecto-escritura. DELTA, 2001, vol.17, no.1, p.31-58. ISSN 0102-4450

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502001000100002&lng=en&nrm=iso

48. Scaramucci, Matilde V. Ricardi. A COMPETÊNCIA LEXICAL DE ALUNOS UNIVERSITÁRIOS APRENDENDO A LER EM INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA. DELTA, Ago 1997, vol.13, no.2, p.215-246. ISSN 0102-4450

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44501997000200003&lng=en&nrm=iso

49. Leite, Sérgio Antonio da Silva and Vallim, Ana Marisa de Campos O desenvolvimento do texto dissertativo em crianças da 4ª série. Cad. Pesqui., Mar 2000, no.109, p.173-200. ISSN 0100-1574
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742000000100008&lng=en&nrm=iso


50. Dietzsch, Mary Julia Martins. Professoras dialogam com o texto literário. Cad. Pesqui., Ago 2004, vol.34, no.122, p.359-389. ISSN 0100-1574

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742004000200005&lng=en&nrm=iso

51. Amorim, Marilia. Vozes e silêncio no texto de pesquisa em Ciências Humanas. Cad. Pesqui., Jul 2002, no.116, p.07-19. ISSN 0100-1574

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000200001&lng=en&nrm=iso

52. Lodi, Ana Claudia. A leitura em segunda língua: práticas de linguagem constitutivas da(s) subjetividade(s) de um grupo de surdos adultos. Cad. CEDES, Ago 2006, vol.26, no.69, p.185-204. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622006000200005&lng=en&nrm=iso


53. Freitas, Maria Teresa de Assunção. Sites construídos por adolescentes: novos espaços de leitura/escrita e subjetivação. Cad. CEDES, Abr 2005, vol.25, no.65, p.87-101. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622005000100007&lng=en&nrm=iso

54. Guedes-Pinto, Ana Lúcia and Fontana, Roseli Aparecida Cação As mulheres professoras, as meninas leitoras e o menino leitor: a iniciação no universo da escrita no patriarcalismo rural brasileiro. Uma leitura a partir de Infância de Graciliano Ramos. Cad. CEDES, Ago 2004, vol.24, no.63, p.165-191. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622004000200004&lng=en&nrm=iso



55. Mortatti, Maria do Rosário Longo. Cartilha de alfabetização e cultura escolar: um pacto secular. Cad. CEDES, Nov 2000, vol.20, no.52, p.41-54. ISSN 0101-3262
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622000000300004&lng=en&nrm=iso

56. Oliveira, Cátia Regina Guidio Alves de and Souza, Rosa Fátima de As faces do livro de leitura. Cad. CEDES, Nov 2000, vol.20, no.52, p.25-40. ISSN 0101-3262

Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622000000300003&lng=en&nrm=iso

57. Cunha, Maria Teresa Santos. Mulheres e romances: Uma intimidade radical. Cad. CEDES, Jul 1998, vol.19, no.45, p.100-100. ISSN 0101-3262
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000200007&lng=en&nrm=iso

58. Morais, Maria Arisnete Câmara de. A leitura de romances no século XIX. Cad. CEDES, Jul 1998, vol.19, no.45, p.71-85. ISSN 0101-3262
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000200005&lng=en&nrm=iso
59. Medina, Alice Maria Corrêa et al. Efeitos da leitura, exercício e exercício sob leitura na pressão intra-ocular de portadores de glaucoma primário de ângulo aberto ou hipertensão ocular controlados clinicamente com medicação tópica. Arq. Bras. Oftalmol., Fev 2007, vol.70, no.1, p.115-119. ISSN 0004-2749
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492007000100021&lng=en&nrm=iso

60. Bosco, Francisco. Roland Barthes, entre o clássico e a vanguarda. Alea, Jun 2004, vol.6, no.1, p.43-52. ISSN 1517-106X
Disponível na Internet:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-106X2004000100004&lng=en&nrm=iso

Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará. E-mail:
vicente.martins@uol.com.br


sexta-feira, 15 de junho de 2007

RELATE-ME SEU CASO DE DIFICULDADE EM LEITURA, ESCRITA E ORTOGRAFIA


Estimados amigos internautas, pais de alunos, alunos e colegas na área de Lingüística, Pedagogia e Psicopedagogia:

DISPONIBILIDADE PARA VIAGENS

Para contatos acadêmicos, profissionais e convites para participação em congressos, seminários e jornadas na área educacional e lingüística, entrar em contato através dos seguintes fones:085 - 32915271 ouFORMAS DE CONTATONa UVA, ligar para 088-3611-6669.Celular: 9911-0892.O e-mail é o contato mais imediato (aconselhável): vicente.martins@uol.com.brNo caso da mensagem eletrônica, sempre detalhar a solicitação de informação ou contato.


RELATO DE DIFICULDADES


No caso de relato de dificuldades específicas de linguagem (dislexia, disgrafia e disortografia), para ser comentado pelo professor Vicente Martins, é solicitado ao interessado informar idade, nível de instrução, cidade e principais queixas de pais, professores e alunos sobre o desempenho leitor, escritor ou ortográfico.


a) Qual sua idade, série ou ano do nível de educação básica em que estuda?


b) Durante a leitura em voz alta, o ocorre com a criança, jovem ou adulto? O que os professores têm observado quanto ao desempenho leitor da criança?


c) Na família, há registro de dificuldades em leitura, escrita(produção de idéias e organização de idéias no texto) e ortografia? Que outras dificuldades os pais e professores têm observado além das habilidades lingüísticas?


d) Quanto à memória da criança, o que ocorre para memorizar tabuada, dias da semana, os meses dos anos? Apresenta que tipo de dificuldade em compreender o texto lido ou uma informação durante a leitura de um texto por outrem ou em situação de exposição oral?



e) Quanto à escola, que método de leitura foi utilizado durante sua alfabetização? O construtivista ou método fônico(alfabético, por exemplo)? Como ocorreu sua alfabetização? Como aprender a ler? Descreva, em detalhes, as dificuldades observadas durante a fase de alfabetização em leitura.Apresente ao professor Vicente Martins outras informações que julgar importantes para o pronunciamento ou comentário do caso.


PERFIL PROFISSIONAL



Vicente Martins é professor, há 14 anos, dos Cursos de Letras e Formação de Professores da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral,Estado do Ceará, Brasil. Mestre em educação pela Universidade Federal do Ceará, pós-graduado e graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará(UECE). Escreve regularmente para as principais revistas e sites educacionais do país.


Aos 44 anos, o professor Vicente Martins dedica-se ao magistério há mais de duas décadas, com experiência no magistério para educação básica e, no magistério de educação superior, com pesquisas acadêmicas nas áreas de dificuldades de aprendizagem de leitura,escrita e ortografia. Na UVA, em Sobral, criou as disciplinas Dislexia, Disgrafia e Disortografia, para a formação de professores na Área de letras, graduação e pós-graduação lato sensu.


ÁREAS DE INTERESSE


O professor Vicente Martins faz pesquisa na área Lingüística (Fonética, Fonologia e Ortografia do Português), Aquisição da linguagem e tem atuação psicopedagógica nas áreas de Leitura (dislexia - dificuldade específica em leitura), Escrita (disgrafia - dificuldade específica em escrita) e Ortografia (disortografia - dificuldade específica em ortografia) nos níveis de educação básica (infantil,fundamental e médio).


SUGESTÕES DE LEITURA


Para os internautas que desejam fazer leitura de artigos (de minha autoria) e de outrem, uma boa dica é o site www.psicopedagogia.com.br. No buscador http://www.google.com.br, com os termos "vicente martins" dislexia, disgrafia e disortogfrafia, o internauta poderá capturar os principais artigos do professor Vicente Martins, publicados na Internet

RELATE-SE SEU CASO DE DIFICULDADE EM LEITURA, ESCRITA E ORTOGRAFIA





Estimados amigos internautas, alunos e colegas na área de Lingüística, Pedagogia e Psicopedagogia:


DISPONIBILIDADE PARA VIAGENS

Para contatos acadêmicos, profissionais e convites para participação em congressos, seminários e jornadas na área educacional e lingüística, entrar em contato através dos seguintes fones:

085 - 32915271 ou
FORMAS DE CONTATO

Na UVA, ligar para 088-3611-6669.

Celular: 9911-0892.
O e-mail é o contato mais imediato (aconselhável):
vicente.martins@uol.com.br
No caso da mensagem eletrônica, sempre detalhar a solicitação de informação ou contato.


RELATO DE DIFICULDADES


No caso de relato de dificuldades específicas de linguagem (dislexia, disgrafia e disortografia), para ser comentado pelo professor Vicente Martins, é solicitado ao interessado informar idade, nível de instrução, cidade e principais queixas de pais, professores e alunos sobre o desempenho leitor, escritor ou ortográfico.
a) Qual sua idade, série ou ano do nível de educação básica em que estuda?
b) Durante a leitura em voz alta, o ocorre com a criança, jovem ou adulto? O que os professores têm observado quanto ao desempenho leitor da criança?
c) Na família, há registro de dificuldades em leitura, escrita(produção de idéias e organização de idéias no texto) e ortografia? Que outras dificuldades os pais e professores têm observado além das habilidades lingüísticas?
d) Quanto à memória da criança, o que ocorre para memorizar tabuada, dias da semana, os meses dos anos? Apresenta que tipo de dificuldade em compreender o texto lido ou uma informação durante a leitura de um texto por outrem ou em situação de exposição oral?
e) Quanto à escola, que método de leitura foi utilizado durante sua alfabetização? O construtivista ou método fônico(alfabético, por exemplo)? Como ocorreu sua alfabetização? Como aprender a ler? Descreva, em detalhes, as dificuldades observadas durante a fase de alfabetização em leitura.
Apresente ao professor Vicente Martins outras informações que julgar importantes para o pronunciamento ou comentário do caso.


PERFIL PROFISSIONAL


Vicente Martins é professor, há 14 anos, dos Cursos de Letras e Formação de Professores da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral,Estado do Ceará, Brasil. Mestre em educação pela Universidade Federal do Ceará, pós-graduado e graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará(UECE). Escreve regularmente para as principais revistas e sites educacionais do país.


Aos 44 anos, o professor Vicente Martins dedica-se ao magistério há mais de duas décadas, com experiência no magistério para educação básica e, no magistério de educação superior, com pesquisas acadêmicas nas áreas de dificuldades de aprendizagem de leitura,escrita e ortografia. Na UVA, em Sobral, criou as disciplinas Dislexia, Disgrafia e Disortografia, para a formação de professores na Área de letras, graduação e pós-graduação lato sensu.


ÁREAS DE INTERESSE


O professor Vicente Martins faz pesquisa na área Lingüística (Fonética, Fonologia e Ortografia do Português), Aquisição da linguagem e tem atuação psicopedagógica nas áreas de Leitura (dislexia - dificuldade específica em leitura), Escrita (disgrafia - dificuldade específica em escrita) e Ortografia (disortografia - dificuldade específica em ortografia) nos níveis de educação básica (infantil,fundamental e médio).


SUGESTÕES DE LEITURA

Para os internautas que desejam fazer leitura de artigos (de minha autoria) e de outrem, uma boa dica é o site
www.psicopedagogia.com.br. No buscador http://www.google.com.br, com os termos "vicente martins" dislexia, disgrafia e disortogfrafia, o internauta poderá capturar os principais artigos do professor Vicente Martins, publicados na Internet.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

COMO GARANTIR A ATENÇÃO ESPECIAL AOS DISLÉXICOS




Vicente Martins
Universidade Estadual Vale do Acaraú

Pais, educadores e disléxicos têm insistentemente me indagado, por e-mail, o seguinte: qual a lei que beneficia as crianças disléxicas?Cremos que a Constituição Federal de 1988, a Lei 9.394/94 e a legislação do Conselho Nacional de Educação dão amplo amparo aos educadores com dificuldades de aprendizagem relacionadas com a linguagem(dislexia, disgrafia e disortografia).
Os disléxicos são portadores de necessidades educacionais especiais e sepecíficas de leitura.Temos alguns pontos a considerar.
O primeiro: a Carta Magna é a lei maior de uma sociedade política, como o próprio nome nos sugere. Em 1988, a Constituição Federal, de cunho liberal, prescrevia, no seu artigo 208, inciso III, entre as atribuições do Estado, isto é, do Poder Público, o “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.O disléxico é portador de uma dificuldade, mas não de uma deficiência.
Mas o legislador não teria incluído no conceito de deficiência o de dificultades de aprendizagem? Cremos que sim. Isso por conta da concepção de Estado, o social, voltado às questões sociais e de cidadania.
A garantia constitucional resultava do compromisso liberal do Estado brasileiro de educar a todos, sem qualquer discriminação ou exclusão social e o acesso ao ensino fundamental, para os educandos, em idade escolar, sejam normais ou especiais, passa a ser, a partir de 1988, um direito público subjetivo, isto é, inalienável, sem que as famílias pudessem abrir mão de sua exigência perante o Poder Público.No dispositivo da Constituição de 1988, conforme observamos, há avanço e recuo jurídicos.
Avanço quando diz que os portadores de deficiência devem receber atendimento especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. Não obstante, há recuo quando traz ainda, no final dos anos 80, uma terminologia tacanha, excludente, ao fazer referência às pessoas com alguma necessidade especial, no âmbito escolar, como "portadores de deficiência”.Em se tratando de análise terminológica, fazemos hoje um desconto nas expressões jurídicas da Constituição Federal de 1988, porque estávamos, em 1988, em pleno final do século XX, cujo conceito de deficiência era herança da Medicina de séculos anteriores.
A terminologia “portadores de deficiência” nos remete a um Brasil excludente que tratava seus doentes, deficientes ou não, como “portadores de moléstia infecciosa”.
Este enfoque clínico, assim, perdurou até a Constituição Federal de 1988.A LDB é exemplo também de Lei Ordinária, abaixo, hierarquicamente, no ordenamento jurídico do país, da Lei Magna.
Trata-se da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Diretrizes e Bases da Educação Nacional, uma lei derivada da Constituição Federal, fará o conserto (correção social) e concerto (sintonia internacional) da terminologia “portadores de deficiência” para “educandos com necessidades educacionais especiais”.No seu artigo 4º, inciso III, a LDB diz que o dever do Estado, com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”. (grifo nosso)
O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade denecessidades educacionais, destacadamente associadas a: problemas psicolingüísticos (dislexia e disfunções correlatas), psicomotores, motores, cognitivos (atenção, concentração, percepção, memória) hiperatividade e ainda a fatores ambientais e socio-econômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.De logo, vemos os avanços do dispositivo da Lei 9.394/96: a)
O atendimento educacional é gratuito. Portanto, a oferta do atendimento especializado, no âmbito da rede oficial de ensino, não pode ser cobrada; b) Pessoas em idade escolar são considerados “educandos com necessidades especiais”, o que pressupõe um enfoque pedagógico, ou mais, precisamente, um enfoque psicopedagógico, em se tratando do atendimento educacional.
O corpo e a alma dos educandos são de responsabilidade de todos os que promovem a formação escolar.
O artigo 58, da LDB, no entanto, vai misturar um pouco os enfoques clínico e pedagógico ao conceituar a educação especial “como modalidade de educação escolar, oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.No § 1º, do artigo 58, da LDB, o legislador diz que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial”.
Aqui, revela a faceta mais médica do atendimento especializado, ao tratar os educandos com necessidades especiais como uma clientela. Clientela, como se sabe, refere-se ao doente, em relação ao médico habitual.
Estaria aqui a faceta neoliberal da LDB?Os pareceres e a Resolução manifestos pelo Conselho Nacional de Educação são exemplos de legislação. Em geral, para ter força jurídica, são homologadas pelo Ministro da Educação e Desporto que as respaldam para aplicação na organização da educação nacional.
Mais recentemente, as manifestações do Conselho Nacional de Educação, no esforço de construir um arcabouço de diretrizes nacionais para a educação especial, assinalam, no Parecer CNE/CEB n. º l7/2001, de 03 de julho de 2001 e a Resolução CNE/CEB n.º 02, de 11 de setembro de 2001, que os sistemas de ensino devem matricular todos os educandos com necessidades educacionais especiais.
Uma pergunta, agora, advém: quem, no processo escolar, pode ser considerado um “educando com necessidade especial? A Resolução CNE/CEB n.º 02, de 11 de setembro de 2001, assim se pronuncia, no seu artigo 5º:l)
Os educandos com dificuldades acentuadas de aprendizagem (inciso I). Esses educandos são aqueles que têm, no seio escolar, dificuldades específicas de aprendizagem, ou “limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares”.
As crianças com dislexia e dificuldades correlatas (dislalia, disgrafia e disortografia), por exemplo, estão no grupo daqueles educandos com dificuldades “não vinculadas a uma causa orgânica específica”, enquanto as crianças desnutridas e com dificuldades de assimilação cognitiva, por seu turno, estão enquadradas entre “aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências”.
Aqui, dislexia pode, sobretudo, ser entendida como uma dificuldade específica no aprendizado da leitura, comprometendo a soletração (decodificação textual) e a compreensão textual.2) Os educandos com dificuldades de comunicação e sinalização. Estas, no entender dos conselheiros, são as “diferenciadas dos demais alunos”, o que demandaria a utilização de linguagens e códigos aplicáveis.
As crianças cegas de nascença, por exemplo, se enquadrariam neste grupo.3) Os educandos com facilidades de aprendizagem.
Os conselheiros observam que há alunos, que por sua acentuada facilidade de assimilação de informações e conhecimentos não podem ser excluídos da rede regular de ensino.
Aqui, o valor está em avaliar que são especiais aqueles que “dominam rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes” no meio escolar.A inserção de educandos com necessidades educacionais especiais, no meio escolar é uma forma de tornar a sociedade mais democrática.
Da mesma forma, a transformação das instituições de ensino em espaço de inclusão social é tarefa de todos que operam com a alma e o corpo das crianças especiais.

Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Estado do Ceará. E-mail para contatos:
vicente.martins@uol.com.br


quarta-feira, 6 de junho de 2007

COMO IDENTIFICAR AS HABILIDADES DA COMPREENSÃO LEITORA




Prof. Ms Vicente Martins
Universidade Estadual Vale do Acaraú
(UVA, Sobral, Ceará)
E-mail: vicente.martins@uol.com.br






No Brasil, as provas realizadas pelo MEC (Prova Brasil, ENEM, SAEB) seguem a orientação internacional: avaliar a compreensão leitora. A leitura seguindo os estudiosos é uma estratégia fundamental para o desenvolvimento da capacidade de aprender (aprender a aprender) e para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem (aprender a conhecer) Isso quer dizer o seguinte: vencida a fase da decodificação, que corresponde à alfabetização em leitura, deve-se cobrar a partir das séries terminais do ensino fundamental e do ensino médio a compreensão leitora. Após lido o texto, o que o leitor entendeu do texto? A compreensão é, pois dirigida, pelo próprio leitor.


Um bom exemplo desta orientação didático-peadagógica está na Prova Brasil, levada a efeito pelo MEC. A prova foi idealizada para produzir informações sobre o ensino oferecido por município e escola, individualmente, com o objetivo de auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar no estabelecimento de metas e implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade do ensino.Foram aplicadas provas de Língua Portuguesa (com foco em leitura),com questões elaboradas a partir do que está previsto para as séries avaliadas nos currículos de todas as unidades da Federação e, ainda, nas recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Além das provas, os alunos responderam a um questionário que coletou informações sobre seu contexto social, econômico e cultural. MATRIZ DE LÍNGUA PORTUGUESA FOCALIZA O PROCESSO LEITOR


A partir da Matriz de Língua Portuguesa, foram avaliadas habilidades contidas no quadro a seguir:


Procedimentos de Leitura

– Emprego de estratégias para localizar informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto.

Implicações do Suporte, do Gênero ou do Enunciador na Compreensão do Texto

– Interpretação de gêneros textuais variados – veiculados em diferentes suportes, como jornais, revistas, livros didáticos ou literários – e identificação da finalidade de um texto em função de suas características, como o conteúdo, a utilização ou não de recursos gráficos e o estilo de linguagem.

Relação entre Textos

- Identificação, comparação e análise de idéias ou abordagens sobre um mesmo fato ou tema expresso em textos de gêneros variados, produzidos e veiculados em distintos contextos históricos, sociais e culturais.

Coerência e Coesão no Processamento do Texto

- Identificação de elementos que colaboram para a construção da seqüência lógica entre as idéias e permitem estabelecer relações entre as partes de um texto. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido - Construção e antecipação de significados a partir de recursos expressivos, como ortografia, pontuação, ironia, humor e outras notações, que possibilitam uma leitura para além dos elementos evidentes na superfície do texto. Variação Lingüística - Reconhecimento das marcas lingüísticas que permitem identificar o locutor e o interlocutor no texto, compreender os enunciados e avaliar sua adequação às diferentes situações de interação HABILIDADES LEITORAS REQUERIDAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

(Descrição dos Níveis da Escala )

Nível: 125

A partir de textos curtos, como contos infantis, histórias em quadrinhos e convites, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:

( ) localizam informações explícitas que completam literalmente o enunciado da questão; ( ) inferem informações implícitas; ( ) reconhecem elementos como o personagem principal; ( ) interpretam o texto com auxílio de elementos não-verbais; ( ) identificam a finalidade do texto; ( ) estabelecem relação de causa e conseqüência, em textos verbais e não-verbais; e ( ) conhecem expressões próprias da linguagem coloquial.

Nível: 150


Além das habilidades anteriormente citadas, neste nível, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora:

( ) localizam informações explícitas em textos narrativos mais longos, em textos poéticos, informativos e em anúncio de classificados; ( ) localizam informações explícitas em situações mais complexas, por exemplo, requerendo a seleção e a comparação de dados do texto; ( ) inferem o sentido de palavra em texto poético (cantiga popular); ( ) inferem informações, identificando o comportamento e os traços de personalidade de uma determinada personagem a partir de texto do gênero conto de média extensão, de texto não-verbal ou expositivo curto; ( ) identificam o tema de um texto expositivo longo e de um texto informativo simples; ( ) identificam o conflito gerador de um conto de média extensão; ( ) identificam marcas lingüísticas que evidenciam os elementos que compõem uma narrativa (conto de longa extensão); e ( ) interpretam textos com material gráfico diverso e com auxílio de elementos não-verbais em histórias em quadrinhos, tirinhas e poemas, identificando características e ações dos personagens . Nível: 175


Este nível é constituído por narrativas mais complexas e incorporam novas tipologias textuais (ex.: matérias de jornal, textos enciclopédicos, poemas longos e prosa poética). Nele, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:

( ) localizam informações explícitas, a partir da reprodução das idéias de um trecho do texto; ( ) inferem o sentido de uma expressão, mesmo na ausência do discurso direto; ( ) inferem informações que tratam, por exemplo, de sentimentos, impressões e características pessoais das personagens, em textos verbais e não-verbais; ( ) interpretam histórias em quadrinhos de maior complexidade temática, reconhecendo a ordem em que os fatos são narrados; ( ) identificam a finalidade de um texto jornalístico; ( ) localizam informações explícitas, identificando as diferenças entre textos da mesma tipologia (convite); ( ) reconhecem elementos que compõem uma narrativa com temática e vocabulário complexos (a solução do conflito e o narrador); ( ) identificam o efeito de sentido produzido pelo uso da pontuação; ( ) distinguem efeitos de humor e o significado de uma palavra pouco usual; ( ) identificam o emprego adequado de homonímias; ( ) identificam as marcas lingüísticas que diferenciam o estilo de linguagem em textos de gêneros distintos; e ( ) reconhecem as relações semânticas expressas por advérbios ou locuções adverbiais e por verbos.

Nível: 200


A partir de anedotas, fábulas e textos com linguagem gráfica pouco usual, narrativos complexos, poéticos, informativos longos ou com informação científica, os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:

( ) selecionam entre informações explícitas e implícitas as correspondentes a um personagem; ( ) inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de uma onomatopéia; ( ) inferem a intenção implícita na fala de personagens, identificando o desfecho do conflito, a organização temporal da narrativa e o tema de um poema; ( ) distinguem o fato da opinião relativa a ele e identificam a finalidade de um texto informativo longo; ( ) estabelecem relações entre partes de um texto pela identificação de substituições pronominais ou lexicais; ( ) reconhecem diferenças no tratamento dado ao mesmo tema em textos distintos; ( ) estabelecem relação de causa e conseqüência explícita entre partes e elementos em textos verbais e não-verbais de diferentes gêneros; ( ) identificam os efeitos de sentido e humor decorrentes do uso dos sentidos literal e conotativo das palavras e de notações gráficas; e ( ) identificam a finalidade de um texto informativo longo e de estrutura complexa, característico de publicações didáticas . Nível: 225

Os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora, quando:

( ) distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão; ( ) localizam a informação principal; ( )localizam informação em texto instrucional de vocabulário complexo; ( )identificam a finalidade de um texto instrucional, com linguagem pouco usual e com a presença de imagens associadas à escrita; ( )inferem o sentido de uma expressão em textos longos com estruturas temática e lexical ( complexas (carta e história em quadrinhos); ( )estabelecem relação entre as partes de um texto, pelo uso do "porque" como conjunção causal; e ( ) identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou conjunção comparativa.

Os alunos da 8ª série, neste nível, são hábeis em compreensão leitora quando capazes ainda de:

( ) localizar informações em textos narrativos com traços descritivos que expressam sentimentos subjetivos e opinião; ( ) identificar o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de conteúdo complexo; e ( ) identificar a tese e os argumentos que a defendem em textos argumentativos.

Nível: 250 Utilizando como base a variedade textual já descrita, neste nível, os alunos da 4ª e da 8ª séries são considerados hábeis em compreensão leitora quando:

( ) localizam informações em paráfrases, a partir de texto expositivo extenso e com elevada complexidade vocabular; ( ) identificam a intenção do autor em uma história em quadrinhos; ( ) depreendem relações de causa e conseqüência implícitas no texto; ( ) identificam a finalidade de uma fábula, demonstrando apurada capacidade de síntese; ( ) identificam a finalidade de textos humorísticos (anedotas), distinguindo efeitos de humor mais sutis; ( ) estabelecem relação de sinonímia entre uma expressão vocabular e uma palavra; e ( ) identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar, conjunção temporal ou advérbio de negação, em contos. Os alunos da 8ª série conseguem ainda: ( )inferir informação a partir de um julgamento em textos narrativos longos; ( )identificar as diferentes intenções em textos de uma mesma tipologia e que tratam do mesmo tema; ( )identificar a tese de textos argumentativos, com linguagem informal e inserção de trechos narrativos; ( )identificar a relação entre um pronome oblíquo ou demonstrativo e uma idéia; e ( )reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos morfossintáticos.

Nível: 275


Na 4ª e na 8ª séries, os alunos são considerados hábeis em compreensão leitora quando:

( ) identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar, advérbio de tempo ou termos comparativos em textos narrativos longos, com temática e vocabulário complexos; ( ) diferenciam a parte principal das secundárias em texto informativo que recorre à exemplificação; e

Os alunos da 8ª série são capazes de compreender eficientemente quando são capazes de:

( ) inferir informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos argumentativos com intenção irônica, fragmento de narrativa literária clássica, versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos; ( ) interpretar textos com linguagem verbal e não-verbal, inferindo informações marcadas por metáforas; ( ) reconhecer diferentes opiniões sobre um fato, em um mesmo texto; ( ) identificar a tese com base na compreensão global de artigo jornalístico cujo título, em forma de pergunta, aponta para a tese; ( ) identificar opiniões expressas por adjetivos em textos informativos e opinião de personagem em crônica narrativa de memórias; ( ) identificar diferentes estratégias que contribuem para a continuidade do texto (ex.: anáforas ou pronomes relativos, demonstrativos ou oblíquos distanciados de seus referentes); ( ) reconhecer a paráfrase de uma relação lógico-discursiva; ( ) reconhecer o efeito de sentido da utilização de um campo semântico composto por adjetivos em gradação, com função argumentativa; e ( ) reconhecer o efeito de sentido do uso de recursos ortográficos (ex.: sufixo diminutivo).


Nível: 300


Os alunos da 4ª e da 8ª séries são hábeis em compreensão leitora quando:


( ) identificam marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor do texto, caracterizadas por expressões idiomáticas.


Os alunos da 8ª série, particularmente são capazes de :


( ) reconhecem o efeito de sentido causado pelo uso de recursos gráficos em textos poéticos de organização sintática complexa; ( )identificam efeitos de sentido decorrentes do uso de aspas; ( )identificam, em textos com narrativa fantástica, o ponto de vista do autor; ( )reconhecem as intenções do uso de gírias e expressões coloquiais; ( )reconhecem relações entre partes de um texto pela substituição de termos e expressões por palavras pouco comuns; ( )identificam a tese de textos informativos e argumentativos que defendem o senso comum com função metalingüística; ( )identificam, em reportagem, argumento que justifica a tese contrária ao senso comum; ( )reconhecem relações de causa e conseqüência em textos com termos e padrões sintáticos pouco usuais; ( )identificam efeito de humor provocado por ambigüidade de sentido de palavra ou expressão em textos com linguagem verbal e não-verbal e em narrativas humorísticas; e ( )identificam os recursos morfossintáticos que agregam musicalidade a um texto poético. Nível: 325 Além de todas as habilidades descritas nos níveis anteriores, os alunos da 8ª série, neste nível: ( ) identificam informações explícitas em texto dissertativo argumentativo, com alta complexidade lingüística; ( ) inferem o sentido de uma palavra ou expressão em texto jornalístico de divulgação científica, em texto literário e em texto publicitário; ( ) inferem o sentido de uma expressão em texto informativo com estrutura sintática no subjuntivo e vocábulo não-usual; ( ) identificam a opinião de um entre vários personagens, expressa por meio de adjetivos, em textos narrativos; ( ) identificam opiniões em textos que misturam descrições, análises e opiniões; ( ) interpretam tabela a partir da comparação entre informações; ( ) reconhecem, por inferência, a relação de causa e conseqüência entre as partes de um texto; ( ) reconhecem a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições argumentativas; ( ) identificam a tese de textos argumentativos com temática muito próxima da realidade dos alunos, o que exige um distanciamento entre a posição do autor e a do leitor; ( ) identificam marcas de coloquialidade em textos literários que usam a variação lingüística como recurso estilístico; e ( ) reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso de gíria, de linguagem figurada e outras expressões em textos argumentativos e de linguagem culta.


Nível 350


( ) Neste níveis, os alunos atingem um nível de proficiência além do esperado. Particularmente, é uma criança especial, um superdotado, na maioria dos casos, uma vez que possui competências além do seu nível de ensino.



Fonte: O texto acima foi ligeiramente adaptado pelo professor Vicente Martins do site http://www.inep.gov.br/basica/saeb/prova_brasil/ para divulgação neste blog. Acessado em 6 fr junhode 2007.

terça-feira, 5 de junho de 2007







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segunda-feira, 4 de junho de 2007

DISLEXIA: RECOMENDAÇÃO DE LEITURA


Um dos livros mais completos que já li e venho estudando nos últimos anos é Dislexia, Fala e Linguagem: um manual do profissional, de Margaret Snowling e Joy Stackhouse.
O livro é uma leitura obrigatória para pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, lato sensu e stricto sensu, na área de Leitura, Escrita, ortografia e Psicolingüística.
Mais informações: http://www.artmed.com.br/, uma editora que efetivamente faz jus ao seu slogan: respeito pelo conhecimento.
O livro apresnta as idéias atuais sobre o relacionamento entre as dificuldades da linguagem falada e escrita, e apresenta as perspectivas clínicas e educacionais sobre a avaliação e o manejo dos problemas de leitura e escriuita das crianças.
Após uma visão geral teórica do campo, trata da avaliaçlão das habilidades da fala e da linguagem, da consciência fonológica e das habilidades de leitura e escrita.
Uma outra parte do livro é dedicada à intervenção nos casos de dislexia. Os autores revêem métodos bem-sucedidos ao ensino da leitura, da escrita e da ortografia, assim como técnicas para promoção das habilidades de caligrafia.
Para referenciar esta obra. eis uma sugestão de normatização com base na ABNT:




Livro básico:
SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia complementar (colaboradores)

1. COOTES, Claire e SIMSON, Sarah. O ensino da ortografia a crianças com dificuldades de aprendizagens específicas. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.183-202.
2. Goulandris, Nata K. Avaliação das habilidades de leitura e ortografia. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.91-120.
3. HANNAVY, Sybil. O desenvolvimento dos pais na ajuda aos filhos na superação das dificuldades de leitura e escrita. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.227-245.
4. HATCHER, Peter J. Prática dos vínculos do som na intervenção de leitura com a criança em idade escolar. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.159-181.
5. KLEI, Hanna. Avalialção das dificuldades de linguagem em crianças e em adolescentes. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.75-90.
6. LAYTON, Lyn e DEENY, Karen. Promoção da consciência fonológica em crianças de pré-escola. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.143-158.
7. MUTER, Valerie. Antevendo as dificuldades de leitura e de ortografia das crianças. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.43-56.
8. SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004.
9. SNOWLING, Margaret J. Dislexia desenvolvimental: uma instrodução e visão teórica geral. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp. 11-21.
10. STACKHOUSE, Joy. Fala, ortografia e leitura: quem está em risco e por quê? In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.23-41.
11. STOTHARD, Susan E. Avaliação da compreensão da leitura. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.121-141
12. TAYLOR, Jane. O desenvolvimento das habilidades de caligrafia. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.203-225
13. VANCE, Maggie. Avaliação das habilidades de processamento da fala nas crianças: uma análise de tarefas. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.57-73.




I – Bibliografia Básica

SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004.

Parte I – A natureza das dificuldades da linguagem escrita das crianças.

SNOWLING, Margaret J. Dislexia desenvolvimental: uma instrodução e visão teórica geral. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp. 11-21.
STACKHOUSE, Joy. Fala, ortografia e leitura: quem está em risco e por quê? In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.23-41.
MUTER, Valerie. Antevendo as dificuldades de leitura e de ortografia das crianças. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.43-56.


Parte II – Avaliação

VANCE, Maggie. Avaliação das habilidades de processamento da fala nas crianças: uma análise de tarefas. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.57-73.
KLEI, Hanna. Avalialção das dificuldades de linguagem em crianças e em adolescentes. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.75-90.
Goulandris, Nata K. Avaliação das habilidades de leitura e ortografia. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.91-120.
STOTHARD, Susan E. Avaliação da compreensão da leitura. In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.121-141

Parte III – Intervenção

LAYTON, Lyn e DEENY, Karen. Promoção da consciência fonológica em crianças de pré-escola. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional.Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.143-158.

HATCHER, Peter J. Prática dos vínculos do som na intervenção de leitura com a criança em idade escolar. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.159-181.
COOTES, Claire e SIMSON, Sarah. O ensino da ortografia a crianças com dificuldades de aprendizagens específicas. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem:.um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.183-202.
TAYLOR, Jane. O desenvolvimento das habilidades de caligrafia. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.203-225
HANNAVY, Sybil. O desenvolvimento dos pais na ajuda aos filhos na superação das dificuldades de leitura e escrita. . In SNOWLING, Margaret e STACKHOUSE, Joy. (orgs.) Dislexia, fala e linguagem: um manual do profissional. Tradução de Magda França Lopes.Porto Alegre: Artmed, 2004. pp.227-245.

Vicente Martins é professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú(UVA), em Sobral, Ceará. E-mail: vicente.martins@uol.com.br



sábado, 2 de junho de 2007

LAS DIFICULTADES DE LECTURA Y ESCRITURA EN NIÑOS DISLÉXICOS





Dificultades de lectura y escritura en niños disléxicos


Uno de los reclamos más frecuentes de los padres con hijos en edad escolar es que las instituciones de enseñanza públicas o privadas, populares o burguesas, no han dado una respuesta correcta y en el momento adecuado a los niños que presentan dificultades de lectura y escritura en la enseñanza básica.
Las dificultades en lectoescritura alcanzan a ricos y pobres, blancos y negros, europeos y latinos, que están en los bancos escolares del mundo.
Para que se tenga una idea de las dificultades de la escuela, como institución, digamos que entre 10 y 15 por ciento de la población en edad escolar va a presentar, en clase, algún tipo de dificultad del aprendizaje.
La escuela todavía no responde eficazmente a los desafíos de trabajar con las necesidades educativas de los niños con deficiencias en el aprendizaje, especialmente las que se relacionan con las dificultades del lenguaje como dislexia, disgrafía y disortografía.
La dislexia ocurre cuando un niño no lee bien o no encuentra sentido ante el texto escrito. La disgrafía y la disortografía se manifiestan cuando existe dificultad en el plano de la escritura o del acto de escribir.
Son problemas con letras difíciles que preocupan al padre, porque sabe que el éxito de la escuela de sus hijos depende, y mucho, del aprendizaje eficiente de la lectura, escritura y ortografía.

2. Desarrollo de la eficiencia lectoescritora
No son pocos los relatos de la ansiedad de los padres al confrontarse con dificultades para suministrar un buen desarrollo del lenguaje verbal, oral y escrito a sus hijos.
La lectura y la escritura son dos habilidades complejas e imprescindibles para la adquisición de las demás habilidades en la escuela, como la de calcular y contemplar los conocimientos históricos acumulados por las civilizaciones.
Los padres en sus relatos demuestran que niños en fase educacional, a los 8 o 9 años de edad, presentan lectura y escritura defectuosas. El cambio de letras en la escritura o de fonemas cuando se habla o se lee es uno de los principales indicadores de las dificultades lectoescritoras.
La falta de planeamiento en el acto de escribir y la falta de comprensión lectora, después de la lectura del texto, son indicadores del grado de complejidad de la lectoescritura en el ambiente educativo.
A esa edad, particularmente en el primer ciclo de la educación formal y sistemática, en la enseñanza básica, la preocupación de los padres se vuelca hacia los primeros índices de los defectos lingüísticos.
La tesis de que la escuela es una fábrica de lectores malos no debe ser descartada en ese momento. No se trata de encontrar culpables, y sí de buscar las raíces del fracaso de las escuelas.
La escuela, aunque sea una institución antigua, todavía está gateando en la enseñanza científica de las lenguas maternas y extranjeras.
La ausencia en las escuelas de un método eficaz en la enseñanza, por falta de soluciones del sistema político o falta de aptitud de la gestión pedagógica, es tenida como la causa más importante del fracaso de la enseñanza de la lectoescritura, y la insistencia en equivocaciones acaba por generar, a lo largo de una década de formación básica, un aprendizaje deficiente, patológico, causando una serie de problemas con las letras.
La escuela no se ha dado cuenta de que enseñar bien es favorecer la memoria de largo plazo de los niños, para que almacenen informaciones y conocimientos por un largo período de vida.
Asimilar bien el contenido de la escuela debe ser verdaderamente la finalidad última de la escuela. En un lenguaje común, enseñar para la vida es enseñar a pescar y no limitarse a regalar el pescado: es enseñar a aprender a aprender.
El significado de aprender debe por lo tanto ser visto como una asimilación activa. Aprender de tal modo que, en la última etapa de educación básica, en la enseñanza media, los jóvenes tengan un desempeño eficiente o satisfactorio a la hora de leer un libro o de escribir un texto para concursos o pruebas de universidad. Sin una memoria de largo plazo es difícil el acceso al léxico a la hora de escribir un texto o de hacer lecturas. Leer para aprender empieza por una lectura comprensiva de una obra literaria, como los clásicos de la literatura brasileña (Machado de Assis, Aluisio Azevedo, Ráchale de Queiroz y otros), y no se limitan a responder sólo los formularios de lecturas anexas en el libro.
Leer, pues, es concluir ideas y construir, atribuir sentidos, significados plurales a lo leído, de modo que aplique informaciones y conocimientos adquiridos en la vida universitaria y personal.
Una obra como O Cortiço, de Aluisio Azevedo, no podrá ser traducida sólo como descripción del cuadro social del Rio de Janeiro de finales del siglo XIX, sino como una crítica del autor naturalista a la forma predatoria con la cual Portugal dominó el país en el período colonial.
La escuela insiste en cuestiones generales como "¿qué modalidad tiene esta obra?", "¿a qué escuela pertenece el actor X o Y?", "¿quién es el personaje?". De esa manera la escuela funciona como un cementerio oficial de lectores hábiles. Algunos profesores, en esos cementerios lectores, no funcionan como facilitadores y estimuladores del aprendizaje eficaz, sino como verdaderos lavadores de cerebros de la lectura.
Muchas veces las preocupaciones de los padres con la función lectora de los hijos son aparentemente pequeñas. Algunos padres ciertamente exageran en las expectativas de sus hijos en lo que se refiere a escritura o lectura, pero la falta de confianza para el padre es un buen indicio de lo que realmente puede estar ocurriendo en la formación lectoescritora de su hijo. La sociedad escogió a la escuela, entre las instituciones sociales, para trabajar con la lectura y la escritura de nuestros hijos. Ocurre que muchos niños con dificultades lectoescritoras, especialmente la falta de habilidad lectora, no llegan a una comprensión significativa del tema de la obra. A los padres y profesores les gustaría que ellos, sus hijos lectores, llegasen después de una lectura de una obra a la comprensión de las palabras y de su mecanismo de funcionamiento.
Un mal lector en enseñanza media puede ser generado en el período de la enseñanza básica. Por ejemplo, algunos alumnos con dificultades específicas de lectoescritura al final del primer ciclo de enseñanza básica hacen cambio de fonemas y grafemas como t/d, f/v, b/p, principalmente.
¿Qué hacer si la dificultad de los educandos está en la palabra, en la enseñanza gráfica y no en el texto como un todo? ¿Alguien que tenga dificultad en comprender una palabra tendrá algún chance concreto de comprender bien una frase? ¿Habrá sido eficiente la educación infantil o la clase de alfabetización, en cuanto al desarrollo cognitivo y lector de los niños, en la preparación para la lectura inicial o intermedia?
Muchos padres, sin una respuesta eficaz de la escuela, buscan, fuera del ambiente que ella proporciona, profesionales como fonoaudiólogos, pediatras, neurologistas y psicopedagogos en busca de la superación del problema. Muchos profesionales, por su parte, actúan, prontamente, en la preeducación del lenguaje verbal, sugieren caminos, pero las dificultades de lectoescritura son especificas de la lectura y de la escritura.
Los que se aventuran a comprender y a intervenir, profesionalmente, en la terapia de las habilidades lingüísticas, deben conocer la teoría, el proceso y desarrollo del lenguaje. No es casualidad que, hoy, profesionales de salud (más que los profesionales) sean grandes lectores y actores de obras relacionadas con las patologías del lenguaje.
Existe una medicina pedagógica que ya ocupa el espacio dejado por los pedagogos tradicionales cuando están delante de situaciones en que los niños no aprenden a escribir y a leer bien, a pesar de tener las condiciones objetivas ofrecidas para una formación eficaz.
Con la ayuda de esos profesionales de la educación y preeducación lingüística, que se dedican a la terapia del lenguaje, así como al diagnóstico e intervención psicopedagógica, el problema de la dislexia y la disgrafía es soportado, compensado, pero no significa la superación definitiva de las perturbaciones.

3. La falta de respuesta de la escuela en la enseñanza lectoescritora
Los problemas de lectura y escritura deberían tener respuesta eficaz en el medio educacional, en un trabajo interdisciplinario, contando con la ayuda externa de profesionales de psicología, de fonoaudiología y de medicina (pediatría y neurología).
Las soluciones a problemas lingüísticos deben ser proporcionadas por todos aquellos que actúan directamente con el lenguaje (todos los profesores son profesores de lenguaje, potencialmente), de modo que presenten soluciones internas sin perder de vista las especificaciones del proceso lectoescritor, lo cual tiene una naturaleza didáctica y, por eso, las mismas soluciones deben venir del propio ambiente y de la dinámica de la escuela.
El profesor, principal agente del proceso preeducador, debería o debe ser el más aplicado o calificado en las cuestiones que se refieren a pedagogía de la lectoescritura.
Sin un trabajo consistente de la escuela, los cambios de letras simétricas, por ejemplo, normalmente siguen en la fase adulta. En algunos casos, con menos frecuencia. Otras veces, es un síndrome que acompañará a los niños, los jóvenes y los adultos por toda su vida.
Es necesario el trabajo de preeducación lingüística, es decir, formar una conciencia lingüística, especialmente la conciencia de los sonidos del habla.
El papel de la escuela es enseñar bien el sistema fonológico de la lengua, su distribución, su clasificación y su variación. La escuela necesita enseñar los conceptos lingüísticos de vocales y consonantes en la enseñanza de la lengua materna.
Es esa conciencia fonológica o lingüística que hará que los niños, al escribir palabras con letras simétricas (p, b, p, q), piensen respecto al proceso de la escritura alfabética.
Una de las consecuencias de la falta de conciencia fonológica es, en la escritura formal, que los alumnos saltan letras, por ejemplo: glóbulos / góbulo.
Cuando cambios, omisiones y sustituciones de fonemas ocurren en el proceso de la lectoescritura, no tendremos dudas de que la escuela ha incurrido en omisiones en la eficaz enseñanza fonológica de la lengua materna.

4. Defectos en el aprendizaje de la lectoescritura
Hablar y escribir son dos habilidades complejas en el medio de las habilidades lingüísticas. Expresarse verbalmente, oral o por escrito, es una habilidad que no nace con el ser humano.
La escuela es, entre las instituciones sociales, la escogida por la sociedad para el desarrollo de las habilidades de la lectura, escritura y habla.
El habla debería ser, para las escuelas, la habilidad inicial, básica, el punto de partida para un trabajo más eficiente en la formación lingüística de los niños.
La escuela todavía tiene supeditado el habla espontánea, particularmente la resultante de la variación popular, como una expresión equivocada, lo que acabamos llamando prejuicio lingüístico.
Los padres y educadores, o todos los profesionales que operan con diagnóstico e intervención psicolingüística, deben estar atentos durante la edad de adquisición lingüística.
Aparte de un determinante constitucional, el acceso obligatorio de los niños a la enseñanza básica a partir de los 7 años de edad corresponde también a una etapa importante para su desarrollo, sus capacidades y habilidades lingüísticas.
A partir de los 8 y 9 años de edad, y ya al final del primer ciclo de la enseñanza básica, es importante que los educandos sean proeficientes en la escritura y lectura inicial.
La excelencia de la enseñanza es un indicador importante del éxito escolar. Cuando existen dificultades significativas y recurrentes en la escritura o en la lectura inicial o intermediaria de los niños, podemos decir que, de alguna forma, hay un fracaso de la escuela.
De hecho los familiares deben duplicar sus atenciones en lo que se refiere a expresión oral o escritura de sus hijos, para verificar y corregir sus defectos en el aprendizaje de la lectura y escritura.
Los cambios, sustituciones y omisiones de fonemas en la habla o en la escritura reflejan deficiencias en el aprendizaje lectoescritor.
Los cambios de fonemas como p/b, p/q, f/v, entre tantas unidades sonoras y distintivas del sistema de consonantes portuguesas, por ejemplo, en esa fase, reflejan muchas veces una deficiencia lingüística en la formación inicial (la alfabetización) de los niños.
Un niño que cambia fonemas en el habla o que tiene problemas en lo que corresponde a grafema-fonema, parece sugerir, para los educadores y lingüistas, que existe una deficiencia en la formación pedagógica.
Sabemos que muchas deficiencias están enraizadas en la propia pedagogía. Muchos de nuestros alfabetizadores, aunque tengan experiencia, tienen deficiencias de formación para el magisterio de la escuela.
En las escuelas, a veces, ocurre una mala instrucción de la enseñanza de lectura o escritura. Pensemos primeramente que se trata de una ocurrencia involuntaria. Esto acarrea, a través de los largos años de formación de la escuela, consecuencias serias para el proceso lectoescritor.
Un profesor de educación básica que dice que la vocal es una letra o que no sabe separar, en una palabra, la cantidad de fonemas y letras, seguramente no conseguirá suministrar una enseñanza sistemática segura y coherente. Su alumno, ciertamente, tendrá dificultades en deletrear o inclusive pronunciar algunas palabras.
Una escuela que enseña, por ejemplo, en el sistema fonológico del portugués, no más que 5 vocales, está dando bases precarias, de orden metalingüístico, para la lectura, lo que genera en un educando la adquisición de una dislexia pedagógica.
Sabemos que en portugués son 12 vocales. Son 7 vocales orales: /a/, /é/, /ê/, /i/, /o/, /ô/ y /u/, y 5 nasales: /an/, /en/, /in/ /on/ y /un/.
Las vocales son los sonidos del habla. No son letras. Las vocales son fonemas, o sea, unidades sonoras distintivas de la palabra. Tienen haber con la lectura. Sin ese entendimiento no hay cómo impartir una enseñanza a favor de la conciencia metalingüística de los sonidos del habla.
Las letras que representan las vocales o sonidos del habla tienen una estrecha relación con la escritura.
La decodificación, fase importante en la lectura, anterior a la comprensión lectora, requiere el reconocimiento de las letras y grafemas, de las diversas manifestaciones gráficas de los grafemas en el sistema escrito.
Leer y escribir se complementan, pero no son habilidades de niveles homogéneos. Hablar bien no es garantía de una buena escritura. Escribir bien tampoco garantiza una buena lectura.
Quien lee amplía más su conocimiento previo a la hora de escribir, pero ambos, escritura y lectura, son procesos que tienen sus especificaciones.
En una palabra, la escritura no es el espejo del habla. Como se dice, como se habla, como se pronuncia el nombre de las personas o objetos, no es necesariamente como se escribe. No hay una correlación entre el fonema, o sonido del habla, con la escritura, con los grafemas.
En casos en que los niños presentan, insistentemente, el cambio de letras, podemos suponer, por ejemplo, una dificultad por motivación fonológica.
Una información lingüística o meta fonológica en el proceso de formación escolar diferencia la habilidad lectoescritora de los niños. Quien aprende a reflexionar la lengua comprenderá mejor sus errores y vicios de lenguaje.
La fonología, parte de la gramática que trata de los fonemas, es muy importante para la escritura y para la articulación de las palabras.
Veamos, por ejemplo, los fonemas /t/ y /d/, que son consonantes linguodentales. Una sorda (/t/). La otra sonora (/d).
Los padres deben estar atentos en lo que respecta a la articulación de los fonemas. Deben empezar observando atentamente el habla espontánea, típica de sus hijos.
Preguntas como "¿qué ocurre con la escritura después de un dictado?" o "¿están siendo bien articulados por sus hijos en el habla espontánea o en la lectura de textos escolares?", deben ser parte del centro de interés pedagógico y preocupación familiar de los padres.
Entonces, si no están aprendiendo bien la estructura fónica de la lengua, ¿qué tal un trabajo con las cuerdas vocales, para que noten la diferencia en cuanto a la sonoridad?
Es una hipótesis importante. En general, cuando ocurre ese déficit fonológico, esa hipótesis será confirmada por la pronunciación o deletreo de las consonantes labiodentales, como: /f/ y /v/, y /p/ y /b/.
Los padres, con o sin formación superior, deben tener la costumbre de abrir las gramáticas escolares, que infelizmente traen reglas poco claras. Aun así, las gramáticas traen informaciones que pueden aclarar, por deducción, reglas, a partir de las informaciones de los actos o fenómenos lingüísticos.
Quien lee una gramática sin preocuparse por la memorización de las reglas, y sí comprometido realmente en aprenderlas, acaba sacando dividendos del metalenguaje gramatical: la explicación código por código.
Es interesante que la clasificación de las categorías gramaticales o la terminología de la teoría del lenguaje, muchas veces son motivadas o traen un origen grecolatino que las confunde con el ser, con la cosa, como acto gramatical.
Un adverbio es una categoría que modifica el verbo (el adjetivo y el propio adverbio también) porque es un "ad verbo", es decir, una categoría gramatical que se queda próxima al verbo. El adverbio es una categoría que combina la estructura oracional con el verbo, complementa su sentido en varias circunstancias (modo. compañía y negación). La gramática normativa no enseña así, mas la terminología nos sugiere esta educación lingüística por la palabra.
La nomenclatura de la gramática normativa, normalmente, es motivada, sugestiva, y así acabamos por llegar a una conclusión de la operación lingüística.
La gramática enseña que antes de p y b no se escribe n y sí m, mas no explica nada. Prescribe reglas. Entretanto, si nos fijarnos bien, /b/, /p/ y /m/ son fonemas bilabiales. El fonema /n/ es linguodental. Por lo tanto debemos escribir m y no n. Es, pues, una regla fonológica. Luego, una buena explicación del fenómeno fonético, presente en la regla de arriba, enseñada desde el principio en la enseñanza básica, promoverá la conciencia metafonológica de los niños.
De ese modo, los padres no deben emprender ceremonia alguna para abrir una gramática o un diccionario escolar con la tarea de enseñar la lengua materna.
A los hijos con dislexia escolar, un padre o una madre (o inclusive un hermano mayor) puede abrirles la gramática en la parte relativa a la fonología, y mirar el cuadro de consonantes de la lengua portuguesa.
Las vocales son más simples, pues se distribuyen en central (/a/), anteriores (/ê/, /é/, /i/) y posteriores (/ô/, /ô/ y /u/), siempre sugiriendo una explicación, una descripción para el funcionamiento de los fonemas en el contexto de la palabra.
¿Por qué decimos /Pedru/ si la palabra Pedro termina con la letra o? Leemos fonemas. Escribimos letras. Las letras no sólo representan, en la escritura, los sonidos del habla.
La familia observará, leyendo las gramáticas escolares, cómo son clasificados los fonemas en cuanto al modo y su punto de articulación. Un ejercicio operatorio con articulación o producción de los fonemas es de gran valor en la enseñanza de la lectoescritura. Por ejemplo:
a. La familia debe hacer su educación o preeducación lingüística. Articular cada fonema, vocal y consonante. Observar cómo su hijo está pronunciando los fonemas.
b. Enseguida, pedir a su hijo que mire el movimiento de sus labios cuando articulan fonemas y algunas palabras del cotidiano (papá, bola, cuaderno, cuchillo, tarea, etc.). Quien aprende a mirar, observar, aprende a teorizar. La palabra teoría, de origen griego, quiere decir "aquello que viene del mirar". Quien mira aprende a pensar. Quien piensa la lengua cuando habla, lee, escucha o escribe, es capaz de hacer reflexión metalingüística.
c. Pedir también que imiten su articulación de sus sonidos es un modo antiguo, tradicional, pero interesante de aprender. Existe una frase hecha, latina, que dice: "A repetitio studiorum mater est" ("La repetición es la madre del conocimiento"). La repetición acaba por dirigirlos a la conciencia de los fonemas.
Un padre o una madre que se disponga a enseñar, aunque no sea un profesional de la lingüística podrá con ese procedimiento ayudar en la formación lectora de sus hijos.
La familia tiene un importante papel en la formación escolar de su hijo.

5. Desarrollo de la capacidad de aprender
Es necesario que la escuela enseñe a sus alumnos, especialmente los de educación primaria, cómo se hace realmente el proceso de la adquisición del conocimiento del lenguaje.
Los niños, desde pequeños, necesitan entender cómo se procesa la información y los conocimientos en el cerebro humano. El almacenamiento, por largo plazo, de las informaciones lingüísticas, imprescindibles para el habla, la escritura, la lectura y la comprensión oral.
Tal educación servirá no sólo para la lengua materna sino también para las demás disciplinas escolares.
En un cálculo como 34 x 76 hay mucho que enseñar aparte de su producto final. Algunos profesores de matemáticas o lengua se concentran en el resultado de la instrucción formativa, en cómo van a valorar cada etapa hecha y ganada por el alumno.
Una prueba formal valora el lenguaje y permite que los niños aprendan cada vez más. La prueba "escolar", en contrario, califica a los niños por el lado del proceso de formación.
Cuando pensamos en lectoescritura, una operación elemental de multiplicación, por ejemplo, llega a ser revelador el proceso cognitivo a que los niños están sometidos a la hora de operar cálculos en la mente y en el papel, dado que esta operación elemental se realiza con el cálculo de la suma de n parcelas iguales a un número m.
La matemática y la escritura están bien próximas, es decir tienen una naturaleza procesal y cognitiva.
De hecho tendríamos los siguientes procedimientos en el caso de la multiplicación:
a. Distribución espacial de los factores que participan de las operaciones de matemáticas, es decir 34 y 76.
b. Efectuamos una operación entre multiplicador y multiplicando. Observaremos que en ese caso el multiplicador es el factor que indica cuántas veces hay que tomar el otro para efectuarlo. El multiplicando es el número que se tiene que sumar tantas veces son las unidades del multiplicador.
c. Por fin llegaremos a un producto, es decir el resultado de la operación.
La dialéctica, como fundamento de la metodología procesal en la educación de las habilidades lingüísticas y matemáticas, está presente, por lo tanto, en las matemáticas elementales o en la producción del texto discursivo o disertativo. Un texto es un proceso constituido de fases:
a. Introducción,
b. desarrollo y
c. conclusión.
Una multiplicación de 34 por 76 podría hacerla en una clase de producción escrita donde se enseña y describe, por analogía, la estructura básica de un texto.
En el momento de la evaluación, la idea de proceso educacional vuelve a ser el centro de la atención docente. La evaluación formativa tiene como objetivo el proceso, el reconocimiento de que los medios son importantes para la finalidad del aprendizaje.
Los niños necesitan aprender y saber esas informaciones del lenguaje, de la lectura, de la escritura y del cálculo con seguridad y de manera segura y clara.
Quien tiene presentes estas premisas, enseña. Quien enseña, debe saber los contenidos para repasar gradualmente al alumno. La escuela necesita llevar a los niños al mundo del conocimiento. Los niños son los regentes del mundo del saber.
En la calle, los niños aprenderán informaciones metalingüísticas como conceptos de lengua, habla, vocal, semivocal, dígrafos, etc. Harán, claro, hipótesis, aprendidas del habla espontánea.
Un niño aprende en la calle la expresión "toy maluco", pero sólo la escuela es capaz de advertir que, en el lenguaje culto, la forma ideal de una sociedad burguesa es "yo estoy maluco", teniendo en cuenta que la lengua, por su naturaleza social, sufre muchas alteraciones en su forma y contenido.
Por eso, la escuela puede decir que la lengua histórica, por una serie de transformaciones lingüísticas y estructurales, en función de la dinámica social y variaciones geográficas y sociales propias de los idiomas modernos, se ha transformado en una forma verbal consagrada, por las gramáticas, como erudita, como por ejemplo: estoy, en toy, en el lenguaje popular. Aprender el funcionamiento de la lengua es muy interesante.
Es en la escuela, con buenos profesores, donde los niños aprenderán que las informaciones del metalenguaje de la lengua materna les darán habilidades requeridas para la lectura y para la sociedad del conocimiento, dentro y fuera de la escuela.
En las casas, la tarea de refuerzo de lo que se enseña en la escuela es un importante complemento. Es necesario que los padres hagan parte del proceso.
La educación escolar de calidad, comprometida con una educación productiva, es un deber del Estado y de las instituciones de educación públicas o privadas.
De otra manera, la educación lingüística del escribir y aprender, del leer para aprender, es obligación también de los familiares. Es una responsabilidad social de los que dirigen el desarrollo humano para la calificación del trabajo y ejercicio de la ciudadanía.
Cuando nos referimos al conocimiento, la sociedad debe responsabilizarse en la tarea de garantizar la calidad del acceso de la educación a todos los que desean conocer y aprender el saber acumulado históricamente por la humanidad y favorecer la educación lingüística de su nación.

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Vicente Martins es maestro de la Universidad Estadual Vale do Acaraú(UVA), en Sobral, Ceará, Brasil.